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Número de homens que fazem consultas preventivas é 30% menor. Eles também costumam ter hábitos piores que os das mulheres.

Homens fazem menos prevenção de doenças do que as mulheres.

O número de homens que procuram um médico para fazer uma consulta preventiva é 30% menor que o de mulheres. Pesquisa feita no Centro de Referência da Saúde do Homem de São Paulo mostra que 60% dos pacientes chegam ao serviço com doença avançada. Quase sempre porque não fizeram prevenção alguma.

O cozinheiro Carlos Alves da Silva dava aulas de taekwondo, até que começou a trabalhar em uma churrascaria. Ele engordou muito e com os quilos a mais vieram os problemas: diabetes e hipertensão. Carlos correu um risco grande: ignorar a doença. “É o descuido, o dia a dia, se preocupar muito mais com o trabalho do que com qualidade de vida”, afirma.

Os homens costumam ter hábitos relacionados à saúde piores que os das mulheres. O número de homens com excesso de peso é maior do que o de mulheres. Há mais homens fumantes do que mulheres e eles gostam mais de comer carnes com muita gordura do que elas. Além disso, mais homens não seguem a recomendação de consumir cinco porções diárias de frutas e hortaliças.

Os homens evitam ir ao médico, talvez por medo de descobrir uma doença grave e também porque são mais otimistas em relação à própria saúde. Setenta por cento deles acham que estão bem ou muito bem de saúde. Entre as mulheres, só 62% acham a mesma coisa.

O pedreiro Luiz Cicero de Oliveira só começou a se cuidar depois de um infarto. Hoje, vai regularmente ao médico para acompanhar a pressão e a glicemia: “O cara demora. Às vezes, o cara tá trabalhando, aí não pode vir pro posto, não pode ir no hospital, aí quando acontece...”.

“O homem tem uma sensação de invulnerabilidade e tem medo de descobrir uma doença, porque isso o fragiliza na sociedade. Eles têm medo da dor, do desconforto que os estudos médicos propiciam aos pacientes, por isso eles evitam vir procurar médicos periodicamente. A quantidade de homens que procura médicos é 30% menor do que o das mulheres”, afirma Miguel Srougi, professor de urologia da Universidade de São Paulo (USP).

Os homens se cuidam menos, vão menos ao médico e também vivem, em média, sete anos e meio a menos do que as mulheres. Além disso, eles também têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial altos (Fonte: JH).


Número de homens que fazem consultas preventivas é 30% menor. Eles também costumam ter hábitos piores que os das mulheres.